Deste Modo ou Daquele Modo
Procuro despir-me do que aprendi,
Procuro esquecer-me do modo de lembrar que me ensinaram,
E raspar a tinta com que me pintaram os sentidos,
Desencaixotar as minhas emoções verdadeiras,
Desembrulhar-me e ser eu...
Este é um pedacinho de um poema de Alberto Caeiro; gostaria de conversar um pouco a respeito dessas palavras para mim.
Assim como "uma águia", tenho procurado desde a infância, ver a vida com olhos de grandes/ altos voos... Aprendi muitas coisas quando criança/ adolescente que não foram saudáveis ao meu crescimento, mas, "com amizade com Deus", venho ano a ano, esquecendo/ me desfazendo de coisas tão "arraigadas" na minh' alma e lembrando delas de um modo diferente, com uma viva e verde esperança...
"Raspando a tinta" dos meus sentidos...
'E vendo a vida de uma maneira clara, bela e gostosa de viver...
Ouvindo a voz do meu Deus que fala coisas verdadeiras sobre a vida ( Ele é a própria Vida! ), sobre mim, sobre o meu próximo e sobre a Sua linda criação...
Aprendendo a falar, a expressar com liberdade e amor os mais profundos sentimentos/ emoções...
Sim, desfrutando os sabores, perfumes e alegrias de uma vida bem vivida aqui na Terra ... Amando, perdoando, abraçando e conhecendo mais o carinho dos relacionamentos!'
Anete de Vasconcelos Marques - Brasília, 07/março/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário